Por que reescrever?
Muitas vezes nos questionamos sobre a questão da reescrita. Será que realmente ela tem serventia? E qual será essa serventia?
Produzir textos é um processo dialógico, ou seja, é preciso repetir para se chegar a uma forma “ideal”. Porém, não é preciso reescrever várias vezes o mesmo texto. Assim, a prática da (re)escrita deve também possuir um foco na realidade, uma função social.
O professor deverá levar em consideração sua organização gramatical e lingüística. Assim, a produção textual reescrita ou não, será feita numa concepção em que se leve em consideração todos os fatores no processo comunicativo. O texto abrangerá algo muito mais além do que a simples veiculação de informação, pelo contrário, o texto apresentará as marcas pessoais do autor, do contexto em que está inserido, da qual formação discursiva ele pertence, da sua finalidade. O texto constituir-se-á seu sentido pela inserção no processo de interlocução. Os sujeitos dialogam entre si, tem marcas e vozes. A produção textual deve ser abrangente e formadora, as ações devem ser desenvolvidas dentro de um processo dialógico de construção de conhecimento.
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